GOVERNO E PRESIDÊNCIA

Estudantes simulam debates entre candidatos

Por Assessoria 18/09/2018 - 09:38

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Em outubro, o Brasil escolherá seus novos representantes no executivo e no legislativo. De olho na realidade do país, alunos do Colégio Marista de Maceió participam, nos dias 20 e 25 de setembro, da simulação de um debate para os cargos de governador e presidente. No dia 27, será a eleição final, com urnas eletrônicas. 

Os eventos fazem parte do projeto Eleições 2018: o jeito Marista de fazer política, criado e desenvolvido pelo professor de Redação Thalles Barros, envolvendo cerca de 200 adolescentes do ensino médio. Na prática, os alunos foram desafiados a formarem partidos políticos. Todos puderam se candidatar aos mesmos cargos das eleições oficiais e precisaram do apoio mínimo de 20 alunos, como acontece no processo de formação das coligações, para tornar viável a candidatura.

Em seguida, os quatro partidos formados apresentaram projetos para a melhoria dos diversos problemas sociais que afligem a população brasileira. Entre os assuntos discutidos estão a integração dos refugiados, políticas ambientais e de privatização e até a reforma do Ensino Médio. Após a criação dos partidos, os estudantes/candidatos iniciaram a divulgação dos planos de Governo por meio de perfis nas redes sociais e campanha entre os alunos da unidade. 

“Os participantes desenvolvem técnicas de liderança e gestão de problemas, e entendem a importância do engajamento individual para a transformação do meio em que estão inseridos”, explica o professor.

Os debates serão realizados nos intervalos das aulas e seguirão o formato exibido pelas principais emissoras de TV do país. A plateia será composta pelos pais, professores e demais estudantes. 

“Aproximar o jovem desse processo é necessário. O país atravessa um momento conturbado e a escola passa a ter um papel fundamental na reconstrução da democracia”, destaca o professor. “Ouvi muitos relatos de alunos que tinha aversão a política e de como o projeto tem sido transformador. A responsabilidade agora é coletiva”, finaliza.


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